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O projeto de se construir uma limousine nasceu na administração do então presidente da Willys Overland do Brasil, Willian Max Pearce, um americano que iniciou sua carreira como piloto de Edgard Kaiser. Filho de Henry Kaiser, magnata do ramo da metalurgia e também fundador da indústria de automóveis Kaiser-
A limousine também foi uma grande idéia de marketing, pois foi intencionalmente construída em número limitado e com o objetivo de dar ainda mais prestígio à marca, uma vez que era o automóvel que seria entregue durante o V Salão para o presidente da República. O modelo também passou a ser usado por alguns governadores de Estados, ministros e empresários.
O lançamento oficial deu-
Alguns Executivos saíram da fábrica muito tempo após seu lançamento e isto não se deve à falta de sucesso, mas sim ao fato de logo após o V Salão ter-
O futuro frente à nova concorrência O Executivo, o Itamaraty e o Aero não podiam ser comparados com o Galaxie por serem projetos diferentes em termos de tecnologia. Isto nos ajuda a entender a venda da Willys por parte da Kaiser, pois atualizar a fábrica da Willys no Brasil custaria milhões de dólares, sem que se tivesse certeza do sucesso deste investimento, já que estaria competindo com as três grande indústrias americanas (Ford, Dodge,GM) que estavam trazendo ao Brasil modelos muito mais modernos, como o já citado Galaxie e também o Dodge Dart e o Opala. Também em função de custos ao consumidor, não era interessante manter o Executivo, que custava 27 003 cruzeiros; contra 21 909 cruzeiros do Galaxie e 13 947 cruzeiros do Itamaraty.
Executivos: seus números e características No total foram produzidas 27 limousines, sendo 2 protótipos, 19 do modelo Standard e 6 do Especial. Sua carroceria foi desenvolvida em conjunto com a Karman-
A grande diferença entre o Executivo e o Itamaraty estava no habitáculo para passageiros, o interior sempre em couro, oferecido nas cores havana, cinza, preta ou branca na parte dos passageiros e preta no assento do motorista. Só um exemplar tem a cor havana nas duas cabines. Os automóveis saíam da fábrica geralmente na cor preta e apenas dois veículos saíram de outra cor, um azul marinho (de uso da própria Willys, posteriormente pintado de preto pela própria fábrica) e outro verde. Sabe-